Falando com pais (13/05)
A importância de aprender, se dedicar ao estudo, mesmo com esse momento de desânimo…
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.”
Paulo Freire
A humanidade foi, e é marcada, por constantes aprendizados. Assim, domesticou o fogo, tornou terras agricultáveis e foi à lua.
Passamos por diversas revoluções industriais, intelectuais, culturais, dominamos a estética e criamos a ética para domar nossa demasia. Desenvolvemos as cidades, a governança, a representatividade e as leis a fim de orientarmos a convivência pacífica. Hoje dominamos os diversos saberes, oriundos das aprendizagens do homem do campo e da cidade, da experiência e da ciência. Dominamos a terra, os mares e mesmo o ar.
Em um mundo cada vez mais exigente e em busca de profissionais ainda mais qualificados para o mercado de trabalho, não é possível desprezar o conhecimento, o aprendizado e a capacitação.
Ao longo do tempo, os saberes foram sendo sistematizados e passados de geração em geração, na família, na comunidade, e em especial na instituição escola, criada especialmente com a finalidade de concentrar o saber mais formal, a ser ensinado e aprendido por meio de ciclos na educação básica, pré-requisito instituído para continuidade dos estudos a nível superior, ou para a formação para o mundo do trabalho.
Na idade escolar, um conjunto de conteúdos são apresentados aos alunos de modo que tenham um contato com as diferentes áreas do conhecimento, tais como linguagens, humanidades, matemática e ciências, aguardando o momento da escolha pessoal por uma área para dar prosseguimento aos estudos com vistas ao desenvolvimento de uma carreira acadêmica e profissional.
Talvez a tarefa mais difícil seja focar na importância de se dedicar ao ato de aprender, encontrando significado e razões para ter esse contato com o conhecimento de forma mais sistematizada na escola.
Neste tempo de pandemia, a esse ato de aprender acrescentou-se um agravante. O distanciamento da convivência com a turma e os professores, que no espaço da escola são aspectos facilitadores da integração e do aprendizado, foi bruscamente interrompido num primeiro momento, tendo contribuído, a nosso ver, com algumas perdas nesse aspecto.
A escola tem tentado se reinventar dia a dia, de maneira a desenvolver formas mais atrativas e novas práticas que estimulem o envolvimento dos alunos com o aprendizado. Ainda assim, não é incomum perceber a falta de compreensão de alguns alunos quanto ao compromisso com o estudo e com a escola.
Urge, encontrarmos formas de mobilizar também esses alunos, que ainda não perceberam a importância do aprender, e resgatá-los a tempo para que os prejuízos não sejam grandes. A relação escola-família, nesses casos, é a melhor parceria na busca por soluções que devem ser tratadas individualmente.
Que nessa pandemia, reconheçamos a capacidade da Educação em seu grande papel de resistência e promotora dos melhores saberes!
A Direção e Coordenação